sábado, 3 de junho de 2017

Benefícios da esponja na panificação

(Por André Bannwart, da UBF)

Antes de expor os benefícios da esponja na panificação é importante primeiramente abordar os fenômenos de fermentação e de desenvolvimento do glúten.
Desenvolvimento do Glúten
A farinha de trigo é constituída principalmente de amido e proteínas. Entre as proteínas presentes existem duas que são responsáveis pela formação da rede de glúten: a gliadina e a glutenina. Para formar e desenvolver a rede de glúten é necessário "unir" estas duas proteínas e para uni-las é preciso adicionar a água e fornecer energia mecânica (amassamento da massa). O desenvolvimento ocorre em vários estágios durante o amassamento.
Inicialmente, a farinha absorve água e a massa começa a se formar, apresentando-se bastante desuniforme. À medida em que se fornece energia à massa, através da mistura, a rede de glúten vai se desenvolvendo pelo estabelecimento de interações entre as proteínas gliadina e glutenina, tornando a massa cada vez mais forte e elástica.
Com o desenvolvimento do glúten, a aparência da massa é visivelmente alterada: de úmida e pegajosa no início, ela passa a ter um aspecto firme, homogêneo, liso e enxuto. No ponto de completo desenvolvimento da massa, pode-se observar a formação de um filme elástico, que pode ser finamente esticado sem se romper.
A partir deste ponto de desenvolvimento máximo, a continuação da mistura fará com que as ligações que mantêm a rede de glúten comecem a quebrar, enfraquecendo o mesmo. A massa liberará água e se tornará mole e pegajosa.
O glúten tem a função de servir como estrutura de sustentação do pão e armazenar o gás carbônico liberado pela fermentação, permitindo o crescimento da massa e tornando-a leve e porosa.
Fermentação
A fermentação é uma etapa de descanso da massa e seus objetivos são a produção de gás (CO2), o desenvolvimento do glúten e a produção de sabor e aroma na massa do pão, devido a formação de compostos aromáticos.
O fermento (levedura) é um organismo vivo em dormência que é adicionado à massa para promover a fermentação. O estado de dormência é mantido pela desidratação, no caso de fermento seco, ou pela baixa temperatura, no caso do fermento fresco prensado.
Quando o fermento é misturado com a massa, as condições ficam favoráveis para sair da dormência e se tornar ativo. O fermento começa a se multiplicar e realizar seu metabolismo normal: produz gás, que expande a massa e a torna mais aerada e leve.
Para o desenvolvimento da levedura, açúcares da massa são consumidos e transformados em gás carbônico (CO2) e álcool (etanol). Por este motivo é denominada fermentação alcóolica. Os açúcares da massa podem ser provenientes da farinha, adicionados na formulação ou produzidos na massa pela ação de enzimas sobre o amido da farinha.
açúcar (( enzima ((( etanol + gás carbônico
Esponja (método indireto)
A esponja consiste no preparo de uma massa com farinha de trigo (em torno de 25% do total de farinha da receita), fermento e água. Em panificação, o preparo da esponja tem basicamente duas finalidades que darão ao produto características de artesanal:
1) Bom desenvolvimento da rede de glúten
Conforme mencionado acima, para o desenvolvimento do glúten necessita-se apenas a adição de farinha, água e amassamento (energia mecânica). Portanto, principalmente em uma receita rica em ingredientes, como por exemplo o panetone, desenvolve-se uma boa estrutura de glúten na esponja para depois adicionar-se os demais ingredientes (ovos, gordura etc.), que são fundamentais para a característica do produto, mas não para o desenvolvimento do glúten.
2) Características únicas de fermentação
No preparo da esponja, adiciona-se uma menor quantidade de fermento em comparação com o método direto de panificação, tendo-se uma fermentação que será mais lenta e, conseqüentemente, mais ácida devido a uma maior produção de compostos aromáticos que aumentam a acidez da massa. Estes compostos serão responsáveis por um aroma e sabor diferenciados no produto.
O sal, apesar de contribuir nas ligações da rede de glúten, não é adicionado na esponja, pois irá inibir o desenvolvimento da levedura (fermento), sendo adicionado somente na etapa final da massa.
Como resultado final, um pão preparado a partir de uma esponja terá as seguintes características:
- Melhor desenvolvimento do glúten
- Sabor e aroma mais acentuados e diferenciados
- Maior crocância da casca
- Maior durabilidade (shelf life)
Se analisarmos a evolução da panificação, poderemos verificar que antigamente os pães eram produzidos artesanalmente, com uma longa fermentação e processo extremamente demorado. Com o desenvolvimento da sociedade, exigiu-se que o processo fosse mais rápido, para isto o tempo de preparo e a fermentação foram reduzidos, comprometendo-se o sabor e aroma do produto final. Hoje, o consumidor está procurando novamente um produto artesanal, que tenha qualidade e que sinta prazer em consumir.
Com isto, chegou-se a um ponto de equilíbrio entre uma produção rápida e um produto artesanal. As pré-misturas têm uma fundamental contribuição neste equilíbrio, oferecendo conveniência, rapidez e praticidade, sem eliminar as características artesanais que são fundamentais para determinados tipos de pães. Através dos ingredientes presentes nas pré-misturas, da elaboração da esponja e do processo de modelagem, consegue-se produtos com toda qualidade, sabor e aroma que o consumidor busca num pão artesanal de qualidade.
Referência bibliográfica
1. Germani, R. et al. Curso para Laboratoristas da Indústria Moageira de Trigo. Rio de Janeiro: CTAA / Embrapa; 65p; março, 1993.
2. Hoseney, R.C. Principles of Cereal Science and Technology. Sain Paul: AACC; 327p; 1990.

O surgimento do pão francês no Brasil e o pão na França

(27 julho 2016- texto de Jose Orenstein, no  Paladar)

Os imigrantes europeus trouxeram a farinha de trigo, antes desconhecida por aqui, e o hábito de fazer pão, mas foi a industrialização que popularizou o pão por aqui.

No Brasil colonial, não era comum o consumo de pão. Ao menos não como o conhecemos hoje. É só no século 19 que ele começa a se popularizar, especialmente na virada para o século 20. Até então, consumia-se derivados da mandioca, como o beiju de tapioca, farofa e pirão. E mesmo quando se começa a fazer pão por aqui, era mais comum o de milho.

Foi portanto a afluência de imigrantes europeus que fez a coisa mudar de figura. Embora já houvesse uma tradição de panificação nas famílias portuguesas, ela era restrita a rituais: fazia-se cruz na massa e rezava-se salmo para vê-la crescer. Com os italianos, no entanto, a cultura de comer pão se difundiu popularmente. Em São Paulo, eles fundaram as padarias Santa Tereza (1872), Ayrosa (1888) e a Popular (1890, da família Di Cunto), que faziam pães de fermentação longa e natural – até hoje uma tradição na cidade.

Como em outros países, a difusão do hábito de comer pão está associada à urbanização e industrialização, quando a farinha de trigo ganhou o mundo.

Não à toa foi em 1905 que aportou no Brasil a Bunge, gigante do agronegócio que instalou o Moinho Santista e comprou em 1914 o Moinho Fluminense (o primeiro do País, inaugurado no Rio de Janeiro em 1887). As cidades, em especial São Paulo, cresciam em ritmo acelerado e era preciso alimentá-las. Nesse embalo, uma cadeia industrial se forma: o algodão do Nordeste é matéria-prima da crescente indústria têxtil, que faz as sacas para o trigo moído; os resíduos do algodão, por sua vez, viram óleo: no fim dos anos 1920, a Bunge já vende gordura vegetal, margarina.

O hábito de se comer pão francês nasce nesse momento, as primeiras décadas do século 20. “A moda do pão francês vem da Europa. A Bunge vem de lá e incentiva, com propaganda, sobre as vantagens desse pão, espalhando cartazes do pão e da qualidade da farinha”, diz Viviane Morais, gestora de ações internas e pesquisas históricas do Centro de Memória Bunge em São Paulo.

A origem exata da receita do pão francês é desconhecida. Mas atribui-se à elite que viajava a Europa o advento do pãozinho, pois era moda, no começo do século 20 em Paris, um pão pequeno e de casca dourada, um precursor da baguete. Essa elite teria trazido o tal pão e mandado os padeiros locais copiarem.

Por aqui, água, farinha e sal ganharam a adição de açúcar e gordura, e o fermento natural foi substituído por fermento biológico, para agilizar a produção do “pão francês brasileiro”, que acabou sendo dominada por famílias portuguesas. Elas passaram a introduzir a ideia das várias fornadas de pão quente ao longo do dia. E indústrias, como a Bunge – que ainda hoje, por meio dos insumos, está em 70% das padarias brasileiras –, adoraram (e propagaram) a ideia, fomentando a cadeia produtiva. Segundo Viviane Morais, há relatos já nos anos 1920 de cursos de panificação nas indústrias da Bunge. O Moinho Santista, desde o início, já mantinha uma padaria experimental para testes de seus produtos.
Sob o nome de cacetinho, baguetinha, bisnaga ou pão de sal, nosso pão francês-brasileiro se espalhou pelo País.

O PÃO FRANCÊS NA FRANÇA

Não se come pão francês na França. Come-se pão. Que nada tem a ver com a porção de casca craquelada que comemos aqui diariamente.

Pão, lá, é coisa séria. E como os franceses são chegados em normas e burocracias, até fizeram lei regulando sua produção: em 1993, foi editado o "decret pain", que permitia apenas farinha de trigo, água, sal e fermento na fabricação dos pães tradicionais franceses (e autorizava, para desespero de puristas, alguns outros aditivos em baixas proporções).

O decreto vinha, principalmente, para proteger a baguete, pão francês de consumo diário e rápido, especialmente nas cidades. À época, havia uma polêmica sobre a queda da qualidade do tradicional pão afilado em Paris. A lei exigia também que, para uma padaria merecer esse nome, seus pães tinham que ser feitos no próprio estabelecimento e não poderiam ser congelados.

domingo, 23 de abril de 2017

Noções básicas de panificação

Do Blog Chefs Ensinando a Cozinhar, por Paola Hummel

TIPOS DE FARINHA

Classificações
São classificações para a farinha de trigo: farinha integral e farinha branca (comum e especial). A farinha integral tem sua elaboração a partir do grão inteiro moído (usada na fabricação de pães integrais, contendo grande quantidade de fibras). Já a farinha branca é feita a partir do grão limpo (sem casca). Divide-se em farinha comum e especial (tipo 1). A especial possui uma quantidade menor de impurezas.
Levando em consideração o nível de proteína: duríssima (alta taxa de proteína. Ideal para biscoitos e bolachas, massas), dura (bom teor de proteína. Ideal para pães), mole (índice baixo de proteína. Ideal para tortas).
Relacionando os dois tipos de classificações: duríssima é a especial, dura e a mole são consideradas a comum.

Tipos
Os tipos de farinha mais usados na panificação são: farinha de glúten ou glúten em pó (usado no preparo de pães que usa outro tipo de farinha na sua produção), aveia, centeio, cevada (todas essas com baixo teor de glúten). Já a farinha de  milho, uva, sarraceno, soja e linhaça (todas essas não contém glúten).


FERMENTO

Funções
O fermento tem as seguintes funções: fazer crescer e arejar a massa, tornar o produto final mais digerível e nutritivo, melhorar o aroma e sabor do pão, bem como aumentar a vida de prateleira do pão.


 Tipos
Existem 4 tipos de fermentos, sendo que 3 deles são industrializados biológico seco, biológico fresco e o instantâneo) e um natural (fermento natural ou levain).
O fermento biológico seco instantâneo não precisa ser reidratado para ser usado. Já o fermento biológico seco precisa de hidratação para ser usado. Ambos podem ser guardados em temperatura ambiente.
Importante ressaltar que para 30g de fermento biológico fresco equivale a 10g de fermento biológico seco.
O fermento natural ou levain é feito a partir de uma pasta líquida utilizando farinha de trigo e água, sendo que será alimentada com mais massa (farinha e água) por certo período de tempo. Esse tipo de fermento precisa de mais cuidado. É necessário alimentá-lo com mais frequência, ou seja, é preciso adicionar farinha de trigo e água mais vezes.

INGREDIENTES DO PÃO E SUAS FUNÇÕES

·         Água: ingrediente primordial no preparo do pão. A qualidade da água interfere nas características da massa do pão. A dosagem padrão de água é de 60%, uma vez que esta é a quantidade de líquido que a farinha absorve.
·         Sal: tem as seguintes funções: fortificar o glúten, controlar a fermentação, melhorar o sabor do pão, ajudar no aspecto da crosta do pão, retardar o ressecamento e por fim, ajudar na conservação. Dosagem é de 2% nas produções salgadas e 1,5% nas produções doces.
·         Gorduras: várias são as gorduras usadas na panificação: manteiga, margarina, óleo, azeite ou banha. Quando se utiliza 25% ou mais de gordura em uma preparação é aconselhável se fazer uma esponja (pré-fermento), a fim de ajudar na fermentação da massa. Sempre deverá ser adicionada por último. Tem as seguintes funções: lubrificar o glúten, ajudar a melhorar a textura e maciez da massa, aumentar o valor nutritivo, bem como ajudar a conservar o pão.
·         Açúcar: são tipos de açúcar: cristal, refinado, impalpável (confeiteiro), mascavo e o demerara. Funções: conferir sabor, maciez, cor e umidade ao pão. Também aumenta o valor nutritivo do pão, bem como auxilia no tempo de vida. Quando se utiliza 12% ou mais de açúcar em uma receita de pão também é aconselhável a fazer uma esponja para ajudar na fermentação. Dosagem: massa com 10% a 20% de açúcar é considerada semi-doce. Já uma massa com 20% ou mais de açúcar é considerada uma massa doce.
·         Leite: função de enriquecer, dar sabor e aroma ao pão. Também melhora a crosta do pão e por fim, retém a umidade, melhorando na sua conservação.
·         Ovo: favorece o crescimento e melhora a leveza (maciez), a cor, o sabor e a textura do pão. Aumenta o valor nutritivo. Proporciona uma maior durabilidade.
·         Melhorador: tem a função de melhorar a massa e o produto final, bem como neutralizar as deficiências dos ingredientes da massa. Dosagem: 1% em relação a farinha.


PRÉ-FERMENTOS

São 4 os tipos de pré-fermento: esponja, biga, poolish e a pâte fermentée.
Esponja – auxiliar o crescimento do pão, ativar o fermento. Deve ser feita sempre que em uma receita houver mais de 25% de gordura ou mais de 12% de açúcar. Não agrega sabor e nem aroma.
Biga, poolish, patê fermentée – usados para dar sabor e aroma ao pão.

FATORES QUE INFLUENCIAM NO RESULTADO DE UMA PRODUÇÃO

Alguns fatores influenciam no resultado final de uma produção. São eles: os ingredientes utilizados, a proporção desses ingredientes, processos usados (temperatura e manipulação dos ingredientes), tempo e temperatura da fermentação e da cocção, além da umidade da massa e do ambiente.


PROCESSO DE SE FAZER UM PÃO

 São 12 etapas. O que vai diferenciar é o tipo de batimento escolhido. O que vai determinar a duração deste processo é a etapa da 1ª fermentação.
O pré-fermento é opcional (com exceção da esponja, no caso de ter mais de 25% de gordura e mais de 12% de açúcar). No caso de pré-fermento: 30 minutos no caso da esponja e 16 horas no caso da biga, poolish e patê fermentée.
1° pesagem dos ingredientes
2° batimento – curto, intenso ou melhorado
3° cálculo da temperatura da água no início do batimento (massa ideal – temperatura final entre 23 a 25°C).
Para o cálculo da temperatura da água deverá ser considerado: temperatura da farinha (TF), temperatura ambiente (TAmb), temperatura da água (TA).
Assim: TF + TAmb + TA = TB (temp de base)
4° primeira fermentação – etapa importante. Deixar massa descansar por mais tempo ou não, dependendo do tipo de batimento.
5º porcionamento – decidir o peso dos pães
6º pré boleamento: deixar a massa redonda ou retangular. Deverá dar o formato aos pães, sem apertar demais.
7° segunda fermentação – segundo descanso – rápido (20 min).
8° boleamento – massa ganha formato final
9° terceira fermentação – feito na assadeira em que será assado
10° corte
11° assamento
12° resfriamento


TIPOS DE BATIMENTO

 Batimento curto: feito apenas na 1ª velocidade da masseira. Esse tipo de batimento proporciona uma massa com o glúten desenvolvido tendo como consequência uma longa fermentação com muitas dobras da massa (duas ou quatro). Por ter uma longa fermentação, usa-se menos fermento e a massa deve ser mais hidratada tendo em vista a quantidade de dobras. Nesse método de batimento deia o pão com mais sabor (devido a longa fermentação) e a validade será maior.
Batimento intensivo: a massa é batida por um longo período e tem a 1ª fermentação mais curta. Esse tipo de batimento consiste: bater a massa na 1ª velocidade até que todos os ingredientes se incorporem e depois muda-se para a 2ª velocidade até o desenvolvimento completo da massa. O tempo de descanso para a 1ª fermentação é de 15 a 20 minutos, sem a técnica das dobras. O glúten fica totalmente desenvolvido.
Batimento melhorado: meio termo entre os batimentos curto e intensivo (qualidade do batimento curto e eficiência do intensivo). Aumenta a qualidade do pão reduzindo o tempo de batimento na 2ª velocidade, Desta forma, o glúten não fica totalmente desenvolvido, necessitando da primeira fermentação para chegar ao ponto ideal.

ORDEM DE BATIMENTO DO PÃO

Quando for bater uma massa de pão é muito importante seguir a ordem correta, a saber:
1º SECOS: farinhas (trigo, centeio, integral), melhorador, leite em pó, açúcar, canela em pó, chocolate em pó, fubá, cebola desidratada. EXCETO O SAL.
2º MOLHADOS: leite, cerveja, água/suco (se usar água e suco, coloca-se 30% de água e 30% de suco, totalizando o 60% de líquido), ovo, mel, iogurte, purê (ficar atento na água final), pré-fermento (esponja, biga, poolish, pate fermentée), cebola in natura. O leite e suco devem estar gelados.
3º FERMENTOS BIOLÓGICOS: fresco (máximo de 6%), seco (máximo 2%), seco instantâneo. Quanto mais tempo de fermentação, mais sabor terá o pão e menos gosto de fermento terá o pão.
4º SAL 5º GORDURA: manteiga, margarina, óleo, azeite, banha, gordura vegetal hidrogenada. Gordura é colocada ao final para não impermeabilizar o grão de trigo, caso contrário não formará o véu de glúten.
6º OUTROS: grãos, sementes, passas, frutas cristalizadas, linguiça, gotas de chocolate, frios, torresmo. Coloca-se depois da formação do véu de glúten.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pão artesanal na India

domingo, 30 de junho de 2013

Padaria em Viena

Vitrine de Padaria em Viena, 06/2013 (Áustria)
Clique na imagem para ampliar!


Xeretando a padarias, passatempo predileto

Antonio (ao fundo) vistoriando os pães de uma padaria artesanal no centro de Praga (República Tcheca):

Clique na imagem para ampliar
Esta é a fachada!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

As melhores baguettes de 2013 em Paris

Cliquem aqui para ver o mapa das finalistas do concurso de melhor baguette parisiense em 2013:

Grand Prix de la Baguette 2013

Em Paris, a edição de 2013 do concurso “Grand Prix de la Baguette de la Ville de Paris” reuniu mais de 203 competidores.
 Os pães são registrados com números, para que os candidatos permaneçam anônimos, e são cuidadosamente pesados e medidos para que não violem as regras do concurso, que estabelecem que as baguetes precisam ter entre 55 e 70 cm e pesarem entre 250 e 300 g.
O vencedor deste ano foi o padeiro  Ridha Khadher, que terá como prêmio o privilégio de fazer pães para o presidente francês François Hollande.